sábado, 24 de agosto de 2013

AULAS DO CURSO "MAIS ARTESANATO" CASA DO IPHAN SÃO CRISTÓVÃO


A cada aula os jovens se mostram mais interessados no aprendizado do curso, já houve perguntas se o curso ira realmente terminar em novembro. Até o momento sim, quem sabe futuramente "Mais Artesanato" 2 a continuação e um maior aprofundamento da temática e objetivo do curso.












Arte e Restauração: O PRIMEIRO RESULTADO DO CURSO MAIS ARTESANATO

Arte e Restauração: O PRIMEIRO RESULTADO DO CURSO MAIS ARTESANATO: Luiza, Carol e Lucas fazem parte do Clube de Desbravadores e são alunos do curso"Mais Artesanato". Os três jovens confecciona...

O PRIMEIRO RESULTADO DO CURSO MAIS ARTESANATO



Luiza, Carol e Lucas fazem parte do Clube de Desbravadores e são alunos do curso"Mais Artesanato". Os três jovens confeccionaram peças artesanais para comercialização na terceira feira dos Desbravadores que sera no dia 25/08/2013 no colégio Constâncio Vieira - Aracaju.
As peças foram confeccionadas com a orientação do artista plastico Nivaldo Oliveira (oficineiro).
Descrição das peças: Reaproveitamento de MDF entalhado e pintado, artesanato utilitário  porta-chave com símbolos representativos do Clube de Desbravadores. 
A partir dessas primeiras produções o curso mostra pra que vei, capacitar jovens e os mesmos comercializarem suas própria peças, gerando renda e multiplicação do oficio de entalhador.
O curso acontece todas as teças e quintas na Casa do IPHAN - manhã e na ACIJOBA - tarde em São Cristóvão - Sergipe.























quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Oficina "Mais Artesanato" na Casa do IPHAN

Oficina Mais Artesanato

Oficineiro Nivaldo e seus alunos
A oficina Mais Artesanato oportuniza gratuitamente a comunidade jovem de São Cristóvão aprender um ofício através da confecção de peças de artesanato, busca tratar nas criações de objetos temas que difundam e valorizam o patrimonial cultural da região. Gerando uma opção de trabalho e renda na comunidade carente.
          Promovido pelo oficineiro e coordenador Nivaldo Barbosa, o projeto Oficina "Mais Artesanato" foi contemplado pelo I Edital para Seleção de Oficinas Culturais (2012), realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social. 
 As atividades iniciaram em Junho de 2013, e acontecem nas manhãs e tardes dos dias de terça e quinta. Este projeto conta com a parceria da Madereira Dimadeira, a Associação Ação Cultural João Bebe-Água e a Casa do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em São Cristóvão.
           A Casa do IPHAN abriga em suas dependências as aulas da oficina, os alunos participam do dia-a-dia de um sobrado centenário em pleno centro histórico de São Cristóvão, tornando-se muitas vezes inspiração para esses jovens aprendizes.
           No Próximo dia 01 de Agosto, data em que a cidade comemora o reconhecimento concedido pela UNESCO do título Patrimônio Mundial para a Praça São Francisco, os alunos da oficina farão uma visita guiada pelo Centro Histórico de São Cristóvão. A visita contará com a presença de Kleckstane Lucena, Chefe da Casa do IPHAN em São Cristóvão e Lauzanne Ferreira, Téc. em Arquitetura do IPHAN além da presença do oficineiro Nivaldo Barbosa e da educadora do Projeto Mais Artesanato, Rose Barbosa.
           A publicação de um catálogo, que será feita pelo IPHAN, e uma exposição estão previstas para outubro deste ano, para que os caminhos traçados pelo projeto e seus resultados sejam divulgados entre turistas e a comunidade.
 
 
Alunos concentrados nos ensinamentos do Instrutor
 
Além de aulas práticas os alunos também recebem teoria
 
Aluno mostra habilidade no ofício
 
Aluno apresenta com orgulho os traçados do seu trabalho
 
Aluno nos ensina que aprendizado é enfrentar as barreiras com coragem
 

Nivaldo Barbosa, oficineiro e coordenador do Projeto Oficina Mais Artesanato

Fonte: http://casadoiphansaocristovao.blogspot.com.br/

Projeto Oficina "Mais Artesanato"

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    Oficina promove valorização do patrimônio cultural e garantia de renda


    A aprendizagem da técnica da talha está fazendo parte do cotidiano de 20 jovens do município de São Cristóvão, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Reunidos na Casa do Iphan às terças e quintas-feiras, das 13h às 16h, eles participam da oficina ‘Mais Artesanato’, ministrada pelo educador Nivaldo Barbosa, um dos candidatos contemplados no Edital de Apoio a Oficinas Culturais, realizado pelo Governo de Sergipe, através das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), e que integra o programa‘Sergipe Mais Justo’.
    Cada contemplado no Edital recebeu uma verba de R$ 15 mil para executar seu projeto ao longo de 2013. As idealizações abrangem temáticas diversas, entre elas, a cultura negra, a dança, o artesanato, a cultura popular, a música, a fotografia e a literatura. Toda a iniciativa faz parte do Programa 'Sergipe Mais Justo', plano estadual de combate à pobreza extrema, e tende a viabilizar a aprendizagem e a valorização cultural, a qualificação profissional e a comercialização de materiais com vistas à independência financeira.
    De acordo com Nivaldo Barbosa, a intenção de atender às demandas comerciais das obras entalhadas em São Cristóvão esteve intimamente ligada ao sonho de se tornar arte-educador. “Como não há mão de obra específica no município, só era possível criar, diariamente, dez peças artesanais dessa natureza. Daí surgiu a ideia de elaborar um projeto que proporcionasse a multiplicação de saberes. Em seguida, soube da existência do Edital de Oficinas Culturais e aproveitei  a oportunidade para tornar o meu sonho realidade”, detalha o oficineiro do ‘Mais Artesanto’.
    A técnica da talha, de caráter escultórico, parece ser simples, mas exige coordenação motora e atenção minuciosa da paisagem ou objeto a ser reproduzido. O aprendiz, ao ser inserido na oficina ‘Mais Artesanato’, ainda precisa de mais um atributo para se tornar um bom artesão - difundir e valorizar o patrimônio cultural local material e imaterial.
    “Para melhor reproduzir o Boi de Reisado e paisagens, como a da Praça São Francisco (considerada Patrimônio Histórico da Humanidade) e a Igreja do Carmo, os alunos precisam se ater aos detalhes e entender que o trabalho artesanal envolve cuidado com o meio ambiente e compreensão da riqueza cultural existente em cada observação e criação. A madeira que utilizamos, conhecida como MDF, são as sobras obtidas nas carpintarias de São Cristóvão. Se não fossem reaproveitadas, poderiam estar causando impacto ambiental”, acrescentou o educador.
    Aprendizagem 
    A talha, arte de cortar ou entalhar a madeira, tem o propósito de dar vida a um determinado desenho, transformando-o em alto relevo. As madeiras mais usadas são as moles, de mais fácil manuseio com ferramentas cortantes. Tais materiais, quando utilizados com a devida orientação, podem servir como instrumentos educativos e terapêuticos. Uma prova disso é o desempenho do jovem Ademir Galdino, 25 anos, deficiente físico e epiléptico.
    “Trabalho com artesanato há dez anos, usando o coco para a produção de brincos e cortinas. Quando conheci a técnica da talha, decidi que aproveitaria artesanalmente tudo que a natureza me oferecesse e assim estou fazendo”, ressalta o aluno, se referindo ao aperfeiçoamento que está adquirindo na oficina ‘Mais Artesanato’.
    Ademir, segundo a coordenadora pedagógica e administrativa do projeto, Rose Mary Barbosa, é o aluno mais aplicado da oficina. “Mesmo morando no Povoado Várzea Grande e usando, diariamente, a bicicleta e o transporte público para chegar até a Casa do Iphan, Ademir não só se mantém atento a todas as instruções, como leva madeira para casa, a fim de exercitar melhor a técnica”, destaca.
    Qualificação, comercialização e difusão cultural
    A melhoria da renda familiar após a conclusão da oficina é um objetivo almejado por Ademir e pelos demais participantes da oficina, já que a maior parte deles depende do Programa do Governo Federal Bolsa Família. Decoradas com tinta acrílica, a madeira cortada em tamanho 12x25 pode ser vendida por até R$ 35 e é tida como um belo objeto decorador, apreciado pela população local e por turistas de todas as partes do mundo.
    “Sou apreciadora do artesanato e me sinto desafiada após a descoberta dessa nova técnica. Tenho a responsabilidade de transpor num pedaço de madeira o que representa a nossa cidade e a maneira como cidadãos de outros países a verão. Isso representa muito para mim, que ainda pretendo comercializar as minhas peças para aquisição de uma renda extra”, garante Amanda Grazielle dos Santos, 23 anos. 
    Exposição e catálogo
    Além de tornar as potencialidades sergipanas visíveis ao grande público por meio da multiplicação do conhecimento e da comercialização de peças, a oficina ‘Mais Artesanato’ será finalizada com uma exposição e com a apreciação de um catálogo com imagens das produções dos alunos.
    “Difundir a cultura sergipana encontrada em São Cristóvão e estimular o exercício da cidadania serão os grandes objetivos alcançados pelos alunos e educadores envolvidos nesse processo. Certamente, o olhar diante do patrimônio público cultural inspirará o conhecimento, a utilização coerente e a valorização coletiva”, conclui Nivaldo Barbosa.

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